Gaia (Adoa Coelho)

Gaia é a personificação do antigo poder matriarcal das antigas culturas Indo-Européias. É a Grande Mãe que dá e tira, que nutre e depois devora os próprios filhos após sua morte. É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Nos mitos gregos, os conflitos entre Gaia e as divindades masculinas representam a ascensão do poder patriarcal e da sociedade grega sobre os povos pré-existentes.

domingo, 15 de maio de 2011

. final

No princípio era o fim e tudo se tornou no que era antes de ser.
Foi o caos. A luz terminou com o riso da infância e abriu o Inferno das almas. Desci ao meu cais subaquático. A podridão precisava da sua rega diária.

Conheci o amor. Ou seria a MORTE. São tão parecidos... O que é 1 ou o que é a outra e onde estou eu. 3 linhas convergentes num único ponto, final por sinal. E sempre o Fim de Tudo.
O fora e o dentro não são partes do mesmo ser nem do mesmo corpo. O Tao perdeu-se algures no infinito do seu começo e término. Acabei também. Fui embora já há muito tempo. Ninguém deu por nada. Às vezes tenho a impressão de que só eu tenho conhecimento disso. Só eu procuro por mim.

Ponto final.

2 comentários:

Marta Guerreiro disse...

E só nós temos que procurar por nós próprios, não é?

Bonito texto,
Marta Guerreiro

Gaia Adoa Coelho disse...

; )

Beijos Marta!