Gaia (Adoa Coelho)

Gaia é a personificação do antigo poder matriarcal das antigas culturas Indo-Européias. É a Grande Mãe que dá e tira, que nutre e depois devora os próprios filhos após sua morte. É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Nos mitos gregos, os conflitos entre Gaia e as divindades masculinas representam a ascensão do poder patriarcal e da sociedade grega sobre os povos pré-existentes.

sábado, 24 de março de 2012

Feira do livro de Leipzig.


Faz agora uma semana que andei nesta feira. Há diferenças enorme entre a feira de Leipzig e a de Frankfurt.
De qual gosto mais? É difícil responder. Esta é mais humana, diria.

A feira de Frankfurt é um local de negócios onde se fala de transacções de livros. As pessoas vão lá para fazer negócio. Acontece haver também apresentações de livros e eventos muito bons, mas é essencialmente uma feira de negócios.

Leipzig tem a particularidade de envolver mais as pessoas, ser mais descontraída. E porquê? Ora, porque é uma feira aberta totalmente ao público, de venda directa ao público. Este pormenor faz toda a diferença. É uma feira pequena se compararmos com a de Frankfurt e os seus... são quantos pavilhões? Uns quantos. Nesta eram só quatro...
Os países representados tinham delegações genéricas e juntavam-se num único pavilhão. Esta feira não é para este tipo de contactos, é para contactar editoras alemãs e editoras de revistas Manga. eheheheh

Como se fazem estes contactos?
Convém sabermos de algumas coisas em antemão.

1º - Que tipo de livro escrevemos. Fantasia, romance, romance histórico, ficção-científica...
2º - Para que público está endereçado - ter uma faixa etária o melhor definida possível, se ... possível!
3º - Como visualizamos o livro que escrevemos - é um livro com muitas imagens? Que tipo de capa queremos...

Quando nos aproximamos de um stand conseguimos perceber como trabalha a editora e que qualidade impõe nos livros que edita. É algo que se vê facilmente pela amostra que têm.

4º - Se decidirmos falar com uma editora, é bom que saibamos como falar com ela. Será que as pessoas à frente são muito formais ou mais relaxadas? Qual a melhor aproximação?
5º - Como apresentar o nosso manuscrito? Há sempre pontos que podemos focar mais que outros. Que poderá levar aquela determinada editora a ler o nosso manuscrito? Que tem a nossa história que vai funcionar como uma mais-valia para essa editora?
6º - Já temos um livro editado? Muito melhor! Há que levar o(s) livro(s) que já editamos. Assim também eles poderão ver como trabalhamos e que há editoras que acreditam no nosso trabalho. Devo dizer que neste campo, não é muito bom ter um livro de edição própria. Isso conta como zero para eles.

Falando da minha experiência, digamos que falar do meu livro enquanto promessa e agora quando já pude apresentar um exemplar, fez diferença. Se calhar não muita - afinal de contas, a história continua a ser a mesma! Mas algumas coisas mudaram. A minha experiência e auto-confiança aumentaram. Estes factores contribuíram para conseguir falar sem gaguejar, com mais propriedade. E depois, tinha um livro onde me podia apoiar, tornou-se muito mais fácil. Se não me ocorresse mais sobre o que falar, podia sempre folhear o livro e ganhar tempo ou relembrar algum ponto que poderia estar a esquecer...

O nosso nome também pode fazer diferença. Digamos que há nomes que chamam a atenção e outros que são mortiços... Sempre que dou o meu nome a alguém, aqui na Alemanha, as pessoas ficam admiradas. Não é que o meu nome seja fantástico! Adoro o "Adoa", mas a questão não passa por aqui! É o "Coelho" que chama a atenção.

Quando lêem o meu nome, as pessoas fazem logo a ligação ao escritor Paulo Coelho e perguntam-me se sou familiar dele. Obviamente que esta questão pode dar para os dois lados! Eu acabo por me rir e utilizar isso a meu favor, até como uma forma de quebrar o gelo que possa haver naquele momento. Digamos que tudo o que possa ajudar um editor a lembrar-se da nossa conversa é bem-vindo.

Não aconselho, agora, toda a gente mudar de nome... Há muita gente em Portugal e no Brasil com este sobrenome, ele apenas sobressai no exterior.

Mas há sempre maneira de conseguirmos ficar na memória dos editores. Aquela que aconselho é através de uma história bem desenvolvida e entusiasmante. Deite fora os clichés. Seja original. Procure aprender tudo o que possa. Leia, cultive-se, escreva. Comece com histórias pequenas. Dê a ler a pessoas amigas, coloque num blogue seu. Veja a reacção das pessoas. São os leitores que dizem se o que escrevemos os toca e como podemos melhorar. Não tenha medo de se expor. Não é com máscaras que se decifra os segredos do universo. Exponha-se.

Acredite em si – é o mais importante e difícil em todo este processo, acredite!



quarta-feira, 21 de março de 2012

How To Start A Book – The Writing Process

Não acredito em fórmulas mágicas.
Cada livro é um caso e devemos seguir o que a história pede.
Os personagens ganham sempre vida própria e nunca poderemos forçá-los a nada sob a pena de termos uma história sem nexo.



Têm aqui mais um LINK sobre escrita que vos poderá ser útil. Usem, não sejam usados...

terça-feira, 20 de março de 2012

Winning the Battle of Book Discovery



Este é um tema que interessa a muitos de nós que escrevemos...
Está aqui o LINK.



Mais um artigo que pode ajudar jovens autores.
Sigam o LINK.



Às vezes não sabemos muito bem como começar a escrever um livro.
Aqui estão algumas dicas. Sigam o LINK.

domingo, 18 de março de 2012

Leipzig

Eheheheh!


Já voltei da feiro do livro de Leipzig!  
:o)