Gaia (Adoa Coelho)

Gaia é a personificação do antigo poder matriarcal das antigas culturas Indo-Européias. É a Grande Mãe que dá e tira, que nutre e depois devora os próprios filhos após sua morte. É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Nos mitos gregos, os conflitos entre Gaia e as divindades masculinas representam a ascensão do poder patriarcal e da sociedade grega sobre os povos pré-existentes.

sábado, 26 de maio de 2012

Ups! Engoli uma Estrela - o Filme

Hoje de madrugada estive a experimentar vários programas de animação e dei-me muito bem com este.
Está aqui o resultado do meu primeiro filme de animação!

Espero que gostem!!!

UPS! I Swallowed a Star by adoa on GoAnimate



Create Video - Powered by GoAnimate.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

11 Common Author Mistakes and How to Solve Them

Como tenho sempre pessoas a perguntar-me sobre estas questões e hoje apareceu-me esta página com algumas respostas, deixo aqui a sugestão para quem está a começar, como eu!
São questões pertinentes que podem fazer a diferença.

Vejam AQUI.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O coitadinho profissional



Vou falar como empreendedora nesta empresa que é a minha vida. E vou falar de um momento em que os dados giraram de uma maneira que nunca haviam girado antes. Será que a diferença está nos dados? Não! Eu é que mudei e por isso os dados mostram resultados diferentes.

Ok, vou ser mais clara e explicar.

Até agora, tenho quarenta anos, fui o que se pode chamar de "Vítima Profissional".
O que é isto?

Em qualquer situação da minha vida, em vez de olhar os problemas com coragem e mexer o meu traseiro para os resolver, baixava a cabeça e culpava-me de ser burra, incapaz, não merecedora, etc. Era sempre tudo minha culpa e o Universo conjugava-se para me castigar e repreender. Tudo estava errado e o maior erro de todos era EU. Vivia numa injustiça constante.

Que aconteceu entretanto e por que escrevo este texto?
Quando percebi que não era o Mundo que estava a fazer de mim vítima, mas EU quem se sentia vítima, isto deu uma outra perspectiva a tudo o que havia acontecido na minha vida. Todas as situações em que me havia sentido rebaixada, tinha a minha mão. Era EU quem se tinha sentido magoada independentemente de quererem ter-me magoado ou não.

Quando os pais decidiram colocar um monte de esterco no quarto dos filhos gémeos para o aniversário deles, aconteceu o seguinte:
O primeiro foi ao quarto, viu aquilo e ficou muito irritado e triste. Pensou imediatamente que os pais não o amavam. Por que outra razão fariam aquilo?
O segundo, ao entrar no quarto, ficou tão feliz que não parava de saltar. - Com tanta merda, só posso ter um cavalo como presente!!! - Gritou e foi à procura do cavalo lá fora.

É como a história do copo meio cheio ou meio vazio... O copo tem água a meio! Não está nem cheio nem vazio!!! Somos nós quem adjectiva o neutro. E a realidade é neutra. É o nosso ego que a classifica conforme as nossas vivências.

Se ferido, o ego vai classificar todas as experiências de "más". As experiências são o que são, nada mais. Quanto mais magoado estiver o nosso Ego, pior vamos viver essas experiências. Vamos chegar ao quarto, ver o esterco e ficar derrotados; vamos sempre encontrar o copo meio vazio.

Estou desempregada há quatro anos - É a realidade. Não tenho rendimentos de qualquer ordem - é a realidade.
Mas tenho tudo o que preciso. O Universo colocou-me na posição em que eu precisava estar para aprender, crescer, evoluir e assim escrever os meus livros. A realidade é tão generosa que me coloca à frente as pessoas necessárias para que tudo isso aconteça da maneira que tem de acontecer para eu ter a experiência da vida que mais me convém. O Universo sabe - já me conhece!! - que eu preciso de remoer tudo, de reflectir em tudo para avançar um pouquinho. Mas esse pouquinho pode ser um passo de gigante. Lá está, é o Ego a classificar o inclassificável!

A verdade é esta - é o facto de estar desempregada que me permite dedicar todo este tempo a melhorar-me e escrever.
Podia ter continuado a rebaixar-me e a dar o meu poder - aquele em que eu tomo a minha vida nas minhas mãos - e o dou a quem nem sequer conheço. É o que fazemos quando culpamos toda a gente menos a nós próprios do que nos acontece. Em vez disso, resolvi agradecer tudo o que a vida estava a oferecer-me. Durante este tempo, as histórias apareciam com muito mais frequência que o costume. Escrevi-as, deixei-me embalar por elas. Aprendi da situação e faço o melhor dela. Quando percebemos que somos co-autores de tudo o que nos acontece, é fantástico perceber a recuperação da nossa vida.





Quando Passos Coelho afirma que "Estar desempregado não pode ser um sinal negativo." e todos se sentem ofendidos... Só se sente ofendido quem quer. Pessoalmente, estar desempregada foi o melhor que me aconteceu. De que outra maneira poderia ter tanto tempo para escrever os meus livros e viajar para fazer apresentações? De que outra maneira poderia ter a experiência de acreditar que o Universo me fornece tudo o que preciso? De que outra maneira poderia ver tanta generosidade e criatividade à minha volta? As pessoas mais criativas são precisamente as desempregadas!





Quando vi este vídeo do TEDxCascais com o Edson Athayde há uns tempos, achei fantástico como esta pessoa acredita em si, na providência do Universo, tem tanto Amor para dar e, como tal, receber... O Edson Athayde despede-se de todos os empregos e parte para outros terrenos. Está sempre a desbravar novas ideias. Não pára.
Isto é acreditar em si e é viver como o Universo - a cada momento de braços abertos para a vida! Ele sabe que o Universo é impermanente, está sempre a mudar e antes de ser apanhado pelas mudanças, muda!
É preciso muita coragem para viver assim, é preciso estar muito na fonte, muito em Deus! Ou se calhar não! Se calhar será precisa muita mais coragem para viver na dor... Que dizes?

É isto que estou a aprender a fazer – abraçar cada momento da vida com tudo o que tem. Abandono a Adoa Coitadinha Profissional e abraço a Adoa Criativa e Cheia de LUZ. Aquela que ilumina o caminho de quem a rodeia e inspira. Ela sempre esteve aqui embora muitas vezes não lhe prestasse atenção. Tanto tempo "perdido"? Não! Tantas lições aprendidas! O Tempo "gasto" foi o necessário para mim.

A vida não é uma recta, mas está cheia de curvas e caminhos para explorar e tornar-se o mais rica possível. São os caminhos mais inesperados que nos levam a nós. Transformemos o medo na energia que nos ajuda a avançar com um pé, depois com outro e outro. É assim que fazemos o nosso caminho.