Gaia (Adoa Coelho)

Gaia é a personificação do antigo poder matriarcal das antigas culturas Indo-Européias. É a Grande Mãe que dá e tira, que nutre e depois devora os próprios filhos após sua morte. É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Nos mitos gregos, os conflitos entre Gaia e as divindades masculinas representam a ascensão do poder patriarcal e da sociedade grega sobre os povos pré-existentes.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Enganos...



Por mais que tentemos enganar a vida...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Escrever Tempo

Tenho escrito textos todos os dias. É bom para não enferrujar os dedos. 
É bom, sobretudo, para não enferrujar o cérebro. 
Esta união cérebro/dedos/escrita é muito interessante. São os pensamentos que se formam na cabeça, saem pela ponta dos dedos transportando-se para a tela do computador em forma de letras que formam palavras que formam os textos, as ideias, as histórias. 
É um momento mágico que nunca mais se repetirá. Não com estas letras e palavras. Irá ser sempre diferente. É como os ponteiros do relógio que andam constantemente à volta, nunca saem do sítio, mas indicam constantemente horas diferentes, dias, anos. Cada minuto passa e não se repetirá jamais.

Passou.

Terminou. 



quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Hoje o AMOR

Hoje as gatas - Catarina e Wendy - foram ao veterinário. Elas sentiram-se bastante reticentes para entrar nas caixas de transporte, quais animais prontos para ir para o carniceiro. Não era este o caso, mas elas, como qualquer animal, não gostam de estar presas ou mesmo de andar de carro. É que nunca sabem onde irão parar. Mas elas hoje portaram-se bem... Bom, o que se pode qualificar disso. E estiveram muito sossegadas na sala de espera. Havia um cão muito giro que engraçou com a Catarina. Queria por tudo aproximar-se dela! Estive quase todo o tempo com a minha mão direita a acariciar a Catarina de maneira a que ela não ficasse stressada e assustada. Acho que resultou, pelo menos na medida do possível.

Quando entramos na sala da médica, foi a vez da Catarina sair da caixa, aquela para a qual ela não queria entrar ao início... Desta feita, não queria sair! Mas teve de o fazer, até porque foi forçada a isso. Com jeito, retirei-a de lá. Ficou bastante encolhida em cima da mesa. Assustada. Levou uma injecção e tentava esconder-se debaixo do meu sovaco esquerdo. Não sei por que razão os gatos pensam que se podem esconder por debaixo dos sovacos dos "donos"! Parecem-se com os avestruzes a esconder a cabeça na areia. Os gatos também gostam muito de se esconderem por detrás de várias coisas e deixam o rabo de fora... lololol Enfim! Fica a intenção!

Mas é de notar a capacidade de acreditarem que as pessoas que lhes dão de comer todos os dias querem no fundo protegê-los. É esta a ideia com que fico. É pelo menos aquela em que me apraz pensar. Aquela que faz com que uma criança maltratada queira sempre acreditar que os familiares que a maltrata são no fundo boas pessoas e só lhes querem o bem. Por isso as maltratam e magoam. É para o meu bem - pensam - fui má... mau.

É sempre uma esperança infantil e muito inocente que perdura. Até quando as pessoas votam em certos políticos. Muitas vezes creio que seja nessa linha de mentalidade. Acreditam infantilmente, não com a razão. Depois pode vir a desilusão ou não, muitas vezes nem a vêem. Estão tapadas a essa possibilidade e desculpam sempre.
- Não foi por mal...
- Não é culpa deles...
- Não foi assim...
- Foram melhores que os outros que estiveram lá antes...

Tal como as crianças...

Tudo mentiras para se enganarem.
E se os animais na maioria das situações têm razão e os "donos" querem mesmo o melhor para eles, nós, os humanos votantes e sei lá mais o quê, andamos meio perdidos sem saber em quem acreditar, confiar, etc. É que no fundo sabemos que as pessoas em quem votamos são mesmo iguais a nós.
Contra isto não há nada a fazer...

Não podemos dar-nos ao luxo de confiar em ninguém enquanto não confiarmos em nós mesmos e deixarmos de roubar, enganar, mentir, usurpar, e tudo aquilo do qual culpamos os nossos políticos. As queixas não nos servem de nada, apenas nos deitam abaixo e impedem de reagir de modo a ultrapassar as situações. Acabam também por nos prender a situações que queremos ultrapassar.

São uma âncora poderosa.

domingo, 1 de janeiro de 2012

E é assim que começa...


Feliz Ano Novo!!!!