Grândola Vila Morena...
Destruam-se as Esc.ol.as, elas
são subversivas.
Usem-se bombeiros para o
trabalho... 1984? Ironia?
Ha! Talvez não!
Hitler também teve muito medo dos
livros. A famosa noite de Cristal foi disso testemunho. Quantos países não
controlam a Internet e outros a tentam controlar por todos os meios? SOPA?
A Liberdade é dos valores mais
fantásticos que o ser humano possa ter. É aqui que nos formamos. É aqui que
somos. É a base. Gosto muito de saber que o Günter Grass tem o direito de
escrever poemas que ponham em causa o que estados como o de Israel fazem na
total conivência de grande parte do Mundo. Gosto de saber que tenho o direito
de denunciar o que países muçulmanos fazem para conter a vida em si. As facas
devem cortar sempre para ambos os lados.
Só assim podemos ser livres.
Gosto de poder manifestar-me a
favor de um Tibete livre. Gosto de saber que todos os livros do Saramago podem
ser comprados em Portugal embora tenha havido tentativas de supressão.
Gosto de saber que a LIBERDADE
existe TODOS OS DIAS e EM TODAS AS PESSOAS. E que não depende quanto dinheiro
temos ou não temos. A escolha é sempre nossa. Digam o que disserem. Matem-nos
ou não! Somos nós que escolhemos viver assim.
Grândola Vila Morena...
Foi assim que começou a revolução
de 1974.
Começou com umas notas de música
e palavras que lhe davam a mão no ritmo. Foi a cultura que tocou o sino. Não
haja dúvidas do porquê dos governos temerem sempre e tanto a cultura!
Em Portugal, os cravos são feitos
de letras e música!
Está em cada um de nós festejar a
data todos os dias ou apenas quando marcada num calendário.
Eu escolho ser livre e festejar a
liberdade sempre. Eu escolho a responsabilidade que esta escolha acarreta. A
Liberdade não é fácil, requer escolhas conscientes a cada oportunidade. E
devemos tomá-las todos os dias. É como um alimento, não precisamos de comer
todos os dias? É assim com a liberdade. Deve ser exercida TODOS OS DIAS ou
esquecemos de que a podemos exercitar e ela murcha como um cravo sem água.
Hoje, dia 26 de Abril, 38 anos e
dia depois da revolução portuguesa, é quando mais podemos exercitá-la. Para
quando o 27 chegar, não nos esquecermos de onde vimos e no dia 28, sermos
escravos de novo.
Pela minha parte, estarei
disposta a dar o exemplo.
EU SOU LIVRE!
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