Gaia (Adoa Coelho)

Gaia é a personificação do antigo poder matriarcal das antigas culturas Indo-Européias. É a Grande Mãe que dá e tira, que nutre e depois devora os próprios filhos após sua morte. É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Nos mitos gregos, os conflitos entre Gaia e as divindades masculinas representam a ascensão do poder patriarcal e da sociedade grega sobre os povos pré-existentes.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A Padeira de Lutópia

Era uma vez um país chamado Lutópia. As pessoas deste país viviam sossegadas porque, embora se metessem na vida dos vizinhos, geralmente este meter o nariz também significava saber se estava tudo bem e, quando não estava ajudavam-se uns aos outros.


Em Lutópia os campos eram verdes e gabavam-se de ter sempre comida saudável nas mesas. Aborreciam-se com pouco, mas quando se aborreciam…

Havia, neste país, uma padeira a quem todos gabavam o pão. Felicitavam-na por ser tão trabalhadora. Levantava-se cedo, apanhava os transportes públicos e lá fazia a sua vida. Não tinha muito, mas sentia-se digna e honrada do seu trabalho.

Mas o governo, porque nem tudo era perfeito neste país de fadas, começou a complicar a vida à padeira. Afinal de contas ela era mais amada que o governo. Vendo-se ameaçado por alguém que alimentava o povo, o governo mandou aumentar o preço do pão. Aumentou tanto que quem trabalhava já não podia comer um único pão por mês. A morrer de fome, o povo queixava-se. De nada serviu.

A padeira, habituada a resolver tudo com proficuidade, pegou na pá antes que ela começasse a ganhar pó e saiu à rua.

Os vizinhos, curiosos e cuscas, seguiram-na. Quando a padeira chegou às portas do governo ainda teve de esperar que este abrisse o expediente. Como ela tinha tempo, esperou. Enquanto isto, os vizinhos de todo o país espreitavam a ver no que isto ia dar. E acumulavam-se atrás da padeira.

Quando o governo, por fim, chegou, encontrou o país à porta. Com receio, até porque o povo era mais em número do que os regentes temporários, ouviram o convite da padeira depois de os deixar entrar ao serviço - Ou saem pela janela ou usam a porta…




Nota da autora - Longe de ser dos meus melhores contos, apenas vos digo: Contem o conto e acrescentem-lhe um ponto…

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Passagens das almas

As minhas deambulações nocturnas levam-me a vários lugares da mente e do Universo. Esta noite não dormi. Embora me tenha deitado, acabei por me levantar de vido a um monólogo que estava a ter e me exaltou. As conclusões de todo o monólogo foi uma visão muito bonita de como funciona todo este sistema de almas com que vivemos. Como tive uma certa dificuldade em visualizar todo este processo com Luz, fui buscar o exemplo da água. Penso que ficou muito bem explicado. Espero que consigam visualizar bem. Digam-me de vossa justiça.

As almas são o motor da vida. São feitas de luz que se “afasta” da Fonte e atraca nos corpos. Nós. Para tentar explicar melhor esta ideia, tive a comparação de como o mar existe e de como as gotas se separam dele de várias maneiras. Podem evaporar, ficar lá por cima e formar nuvens, chover, ser bebidas, comidas. A forma difere mas não deixa de ser água. H2O. Assim como quando morremos não deixamos de ser nós. A água chove (reencarna) e tem um percurso do mais variado aqui na terra. Escolhendo, é bebida e absorvida pelos seres e faz parte integrante deles. Entra na constituição das plantas, da terra, de todas as células vivas dos animais vertebrados e invertebrados... ou simplesmente água – nos rios, riachos, sarjetas, mares e oceanos. Terra, nuvens e fora do ciclo, ou seja, de regresso à fonte - evaporação (o que nós apelidamos de morte e que não existe verdadeiramente) – Deus. As almas têm os mesmos desafios. Estão encarnadas – têm um corpo; estão desencarnadas – sem corpo ou regressam à Fonte que é o que nós chamamos de Nirvana ou Deus. Da mesma maneira que a água não deixa de ser água estando num outro estado físico, nós tão-pouco deixamos de ser nós por estarmos noutro estado físico. Continuamos a ser nós!

Não estamos sozinhos ou separados dos demais, embora tenhamos essa ilusão. É o efeito do corpo que habitamos.

Somos feitos da mesma matéria do nosso criador. Outra coisa não seria de esperar, pois não! Somos seres de Luz.

Como muito bem explicou o Dr. Wayne Dyer, quando comemos um gomo de uma laranja, nós sabemos como será a sua fonte – uma laranja. Assim podemos saber como é Deus. É Amor. É Luz. Assim somos nós.

Como é a existência das almas quando desencarnadas? Bom, para isso terão de ler o segundo capítulo do Ups! Engoli uma Estrela!!!!
Boas leituras!


"We are made of Stars.
We're a way of the Cosmos to know itself!"
Cosmos = Deus
:o)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Escrever e publicar

Quantos de nós não começamos por pensar exactamente assim!!!

Está demais!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O medo



O medo é o que nos impede de avançar, de viver a nossa Luz. É uma armadilha que mora nos nossos pensamentos. O antídoto é o Amor.
Como usar o antídoto?
Simplesmente olhando os nossos medos de frente. É preciso muita coragem. Depois perdoamo-nos. Tratamo-nos com muito carinho. E, por fim, deixamos ir abençoando o que e quem nos magoou.




P. S. – O hábito torna o processo mais fácil. É que o “hábito” traz-nos a realidade da nossa sobrevivência aos medos.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Apresentação no Orfeão do Porto


Os meus agradecimentos ao entrevistador Carlos Sousa Ramos, à Isaura Santos, à Sónia Fernandes , ao Pedro Norton e à Conception pelo trabalho e dedicação excepcionais.

Bem-hajam!



Às vezes, o que desejamos, não é o melhor para nós, mas o que merecemos...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Gonçalo M. Tavares em Frankfurt

Já estão disponíveis todos os filmes que fiz na Biblioteca Municipal de Frankfurt aquando a apresentação do livro do autor "Jerusalém".
A conversa foi toda em Português e alemão.
Os vídeos:

Gonçalo M. Tavares na Biblioteca Municipal de Frankfurt - 13 de Junho de 2012 - vídeo 1

 

Gonçalo M. Tavares na Biblioteca Municipal de Frankfurt - vídeo 2

 

Gonçalo M. Tavares na Biblioteca Municipal de Frankfurt - vídeo 3

 

Gonçalo M. Tavares na Biblioteca Municipal de Frankfurt - vídeo 4

 

Gonçalo M. Tavares na Biblioteca Municipal de Frankfurt - 13 de Junho de 2012 Penúltimo vídeo 

 E por fim, com a minha intervenção registada:

O Processo criativo do Gonçalo M. Tavares

 

Espero que gostem!