No princípio era o fim e tudo se tornou no que era antes de ser.
Foi o caos. A luz terminou com o riso da infância e abriu o Inferno das almas. Desci ao meu cais subaquático. A podridão precisava da sua rega diária.
Conheci o amor. Ou seria a MORTE. São tão parecidos... O que é 1 ou o que é a outra e onde estou eu. 3 linhas convergentes num único ponto, final por sinal. E sempre o Fim de Tudo.
O fora e o dentro não são partes do mesmo ser nem do mesmo corpo. O Tao perdeu-se algures no infinito do seu começo e término. Acabei também. Fui embora já há muito tempo. Ninguém deu por nada. Às vezes tenho a impressão de que só eu tenho conhecimento disso. Só eu procuro por mim.
Ponto final.
2 comentários:
E só nós temos que procurar por nós próprios, não é?
Bonito texto,
Marta Guerreiro
; )
Beijos Marta!
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