Nos dias frios que vivemos, há maneiras de aquecer que nos podem ser mais ou menos caras.
Com a neve a cair lá fora, não é a temperatura de +- 21ºC constante da casa que me protege do frio.
Subo a potência do aquecimento, dobro a quantidade de roupa e muitas vezes não funciona. Faço um chá, mas nunca fui muito de beber chazinhos... Por vezes deixo-o arrefecer por esquecimento ao ponto de ficar arrepiante, desconsoladamente frio.
Despejo-o na banca, juntamente com a esperança do aconchego de uma bebida quente.
Lembro quando era criança e não tínhamos em casa as comodidades que hoje tenho.
Adorava o meu poncho cor-de-laranja! Já procurei em casas de roupas e não encontro nenhum com as palavras”quente”, “agradável”, “delicioso”, “bom”, “aconchegante”, ..., “memória” escritas nele. Tarefa difícil.
No outro dia encontrei uma botija para água quente e finalmente tive a solução para o meu problema.
Agora, sempre que tenho frio, pego na minha botija, aqueço água e verto lá para dentro. Deito umas quantas memórias junto e é neste chá que recupero o calor humano que algures deixei para trás...
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